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São Miguel do Oeste - SC

INTERDISCIPLINARIDADE NA ATENÇÃO AO GRUPO TERAPÊUTICO DE NEUROLOGIA – EXPERIÊNCIA NASF SÃO MIGUEL DO OESTE

Autor(a): JÚLIA GRASEL

Coautor(a): Caroline Belló, Juciane Sandra Wehner, Jociane Bach

Ano: 2018

Apresentação/Introdução

A doença neurológica é caracterizada por patologias que acometem o sistema nervoso central. Os acometidos podem apresentar alterações físicas e psicossociais. Por ser um grupo vulnerável a atenção a essas patologias têm sido reconhecida como prioritária na saúde pública. O grupo terapêutico de neurologia foi desenvolvido pela equipe NASF – Núcleo de Apoio de Saúde da Família do município de São M

Objetivos

- Promover o autocuidado dos portadores de doença neurológica e familiares; - Manter e progredir a capacidade funcional e psicossocial do público-alvo - Melhorar qualidade de vida dos indivíduos.

Metodologia

Para realização do grupo Terapêutico de Neurologia foram selecionados 10 pacientes (4 homens e 6 mulheres) que haviam realizado avaliação clínica ambulatorial fisioterapêutica, portadores de sequelas motoras e diagnóstico de patologia neurológica, com análise de independência na marcha. O grupo tem encontros duas vezes na semana, com 60 minutos de duração, um na clínica de fisioterapia e a outra na hidroginástica com a educadora física. Além destes profissionais existe a atuação intercalada da farmacêutica, psicóloga, assistente social e da nutricionista no grupo. O foco do projeto é a interdisciplinaridade, proporcionando atenção integral, melhora da qualidade de vida e empoderamento do pac

Resultados

Além de manter e progredir capacidade motora, a atividade em grupo promove valorização interpessoal, integração social e pessoal aos participantes. O forte vínculo entre os participantes é ressaltado nos relatos dos participantes que expressam sentir-se acolhidos, constituindo-se como um espaço de aceitação e empatia. De modo geral observa-se uma diminuição/manutenção da Hipertensão Arterial, maior capacidade cardiorrespiratória, melhora do equilíbrio e, no decorrer dos encontros os pacientes se mostraram menos queixosos, com maior independência e autonomia nas ações cotidianas e facilidade em expressar-se. Diminuindo as limitações e aumentando suas capacidades psicossociais e funcionais.

Conclusões

Estas ações coletivas propiciam a identificação de suas realidades e ampliam as trocas de experiências. Foi possível perceber melhora nos hábitos saudáveis, físico, mental e alimentar dos pacientes e familiares. Portanto, o compartilhamento das dificuldades entre o grupo e a superação de suas metas de realização foram essenciais para a interação social e o empoderamento do paciente, assim como, para a efetivação dos referidos ganhos.

Palavras-chave