Apresentação/Introdução
Considerando o uso da penicilina no tratamento doenças de Saúde Pública, o Ministério da Saúde publicou a Portaria nº 3.161/2011, que dispõe sobre a administração da penicilina na Atenção Primaria a Saúde, e a Lei 7.498/86, que dispõe sobre a regulamentação de enfermagem, a prescrição de medicamentos estabelecidos em Programas de Saúde Pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde.
Objetivos
Relatar a experiência de elaboração e implementação do atendimento utilizando o Protocolo de Prescrição e Administração Penicilina Benzatina pelos profissionais de enfermagem, para tratamento da Sífilis nas unidades da Atenção Primária à Saúde.
Metodologia
Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, apresentando o processo de construção coletiva de um protocolo para prescrição e administração da Penicilina Benzatina em 100% das Unidades de Atenção Básica do município. O cenário de desenvolvimento do trabalho é uma cidade localizada ao norte do estado, próxima do litoral, sendo sede da Região Metropolitana do Vale do Mamanguape. Sua população em 2016 pelo IBGE foi estimada em aproximadamente 44.694 habitantes, distribuídos em 340.482 quilômetros quadrados de área. Nos últimos anos, foram realizados notáveis avanços na sua Rede de Atenção à Saúde, em especial, ao cuidado das doenças sexualmente transmissíveis.
Resultados
Realizar o bloqueio da cadeia de transmissão da Sífilis e Sífilis Congênita através da administração da penincilina benzatina nas Unidades da Atenção Primária. Atualmente, uma das formas de atuação sistematizada acontece por meio do Processo de Enfermagem, que é composto por cinco etapas: coleta de dados; diagnósticos de enfermagem; planejamento; implementação e evolução.
Conclusões
A implementação do protocolo constituiu um grande avanço para a equipe multiprofissional de saúde através da educação permanente, como também na compreensão dos profissionais de enfermagem. A viabilidade da implementação do protocolo no contexto de Mamanguape contou com a visão da gestão quanto à importância da administração da medicação nas unidades básicas de saúde e no abastecimento das mesmas para que tal procedimento seja realizado.