Apresentação/Introdução
Conhecer o território e a necessidade das pessoas nele inseridas é fundamental para gerir os recursos disponíveis para atenção em saúde. No tocante a recursos podemos considerar: recursos humanos, estrutura, disponibilidade de exames, meios de transporte entre outros. Sendo estes alocados e divididos de forma equitativa evitando a sobrecarga de algum ponto da RAS e o desperdício de bens em outro.
Objetivos
Classificar e mapear o território utilizando ferramenta digital e basear a alocação de recursos em saúde conforme a estratificação das pessoas acompanhadas pela Atenção Básica
Metodologia
Com o aumento da população do município foi necessário rever a dinâmica de território e como são distribuídos os recursos entre os pontos da RAS, com objetivo de classificar o risco da população para avaliar o território que compõem. Porém existe dificuldade no processo manual de estratificação como tempo necessário para desenvolvimento e dificuldade de levantamento de resultado. A criação de uma ferramenta (planilha) para classificação de agravos e levantamento do risco e da demanda que esta vai gerar para o município. Seguido de disposição geolocalizada para retratar cada fragmento da área. Uma vez mapeada pode-se indicar a quantidade de cada recurso supracitados a serem disponibilizados.
Resultados
Observamos que áreas com a metade do numero de pessoas quando comparadas a outras podem ter maior valor de risco. Ou seja, geram maior demanda, necessitam de um numero maior de consultas, utilizam mais o transporte, usam uma quantidade mais expressiva de exames laboratoriais e de imagem. A redivisão das áreas de responsabilidade dos PSFs baseando-se nos riscos demonstraram aumento no grau de satisfação dos usuários vulneráveis, melhora no atendimento e consequentemente na satisfação profissional das equipes envolvidas no processo.
Conclusões
As áreas do território, quando classificadas pelo numero de pessoas apresentam uma área que dispensa o principio da equidade, porém se levado em consideração as diretrizes do SUS e a proposta da PNAB teremos um território organizado conforme o risco, que comtempla as necessidades e agravos da população, possibilitando planejamento ascendente e ações mais resolutivas.