Apresentação/Introdução
A ESF adotada como um modelo de reorientação assistencial à saúde, atua na Atenção Primária à Saúde desenvolvendo ações com ênfase na promoção da saúde e prevenção de doenças, educação em saúde e mobilização comunitária com vistas à melhoria da qualidade de vida da população. As ações da AB devem ser orientadas pelos princípios do SUS.
Objetivos
Implementar rotina de avaliação e monitoramento de indicadores das condições de saúde no município de Bom Jesus-PI com vistas a orientar a trajetória dos serviços e melhorar a gestão e a qualidade da assistência oferecida à população.
Metodologia
Inicialmente, foram definidas metas em conexão com indicadores preconizados no 3º ciclo do PMAQ 2018. Foram realizadas reuniões com os profissionais de saúde para entendimento claro e condizente sobre a concepção e objetivo de cada indicador. Mensalmente, uma equipe de análise e gestão de dados coleta as informações referentes aos indicadores de saúde para a construção dos relatórios de produção, a partir dos quais é analisado se as metas sugeridas foram alcançadas. Paralelamente, as equipes de saúde, em suas reuniões, preenchem um instrumento de análise de indicadores afixado em local visível na Unidade Básica de Saúde.
Resultados
O maior impacto que o monitoramento dos indicadores de saúde pode revelar se reflete no fortalecendo do planejamento estratégico e na dinâmica dos serviços. Comparando-se os meses de janeiro, fevereiro, março e abril, dos anos de 2017 e 2018, houve aumento de 56%, 18%, 15% e 47% no número de atendimento individual realizado por médico. Também percebeu-se aumento de 32%, 125% e 304% no número de atendimento individual realizado por enfermeiro nos meses de fevereiro, março e abril e de 23% e 98% no número de coletas de material citopatológico em março e abril de 2018 em comparação com o mesmo período de 2017.
Conclusões
O monitoramento das ações na Atenção Básica ocorre a partir das informações produzidas, coletadas e organizadas no cotidiano do serviço. Para análise dessas informações é recomendada a organização destas em indicadores das condições de saúde, que permitem aos trabalhadores e gestores do SUS descrever, classificar, ordenar, comparar ou quantificar de maneira sistemática os diversos aspectos da realidade local.