Apresentação/Introdução
A Equipe de Estratégia de Saúde da Família – ESF é considerada como estratégia prioritária e consolidadora da Atenção Básica (BRASIL, 2017). Para tanto é necessário que cada equipe conheça o seu território, potências e fragilidade, e assim permitir a organização de cada serviço a partir de suas peculiaridades, esta deve ser pautada pelo trabalho em equipe, desenvolvendo novas práticas apropriadas
Objetivos
Compreender a dinâmica de trabalho de cada ESF, identificar fragilidades e fortalezas, propondo intervenções a partir de ações que fortalecessem a organização do serviço com base nos princípios e nas diretrizes da PNAB.
Metodologia
Buscando fortalecer os serviços e apoiar as ESF, realizou-se o diagnóstico situacional da atenção primária e as principais fragilidades identificadas foram: 1) tomada de decisões verticalizada 2) trabalho alienado, os trabalhadores não refletiam sobre a prática executada 3) Realização de ações pontuais e sem planejamento gerando sobre carga de trabalho para alguns profissionais 4) incipiência de conhecimento sobre a PNAB 5) Ausência de Educação Permanente. A partir de então a Diretoria de Atenção Primária - DAB elaborou um Plano de ação contemplando os nós críticos e as dificuldades identificadas. Este foi apresentado as ESF e as mesmas foram desafiadas a construir o diagnóstico situaci
Resultados
Para a DAB o diagnóstico contribuiu no fortalecimento da gestão compartilhada, gerando maior integração da gestão com os trabalhadores. Fortalecimento das ações de promoção, uma vez que houve melhor adesão das ESF em trabalhar os temas relativos aos meses alusivos do ano. Fortaleceu o monitoramento dos indicadores e ações planejadas para o ano. Para a ESF diagnóstico possibilitou cada equipe conhecer, o perfil epidemiológico do território, identificação dos nós críticos na prática do cuidado e execução de ações de promoção e prevenção, além de favorecer o planejamento prévio de cada ação co-responsabilizando todos os integrantes da equipe nas ações.
Conclusões
Diante do exposto podemos dizer que o diagnóstico, possibilitou além da visualização das dificuldades diárias de cada ESF, a criação de espaços de diálogos e formação, favorecendo uma avaliação critica reflexiva, propositiva de cada serviço, promovendo o planejamento de estratégias de intervenção individuais e coletivas. E ainda possibilitou a interação da Gestão e dos Trabalhadores permitindo a construção de novos pactos de convivência e prática