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Aceguá - RS

A INTEGRALIDADE NA ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO – POTENCIALIZANDO UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL

Autor(a): CARLA DIAS DUTRA

Coautor(a): RAQUEL DE OLIVEIRA ANTUNES, ALESSANDRA MARISA DOS SANTOS, CLARA MARTINS NEUFELD, ADRIANA LIPPOLIS BARCELLOS DA SILVA, PAULO HENRIQUE FERREIRA RODRIGUES

Ano: 2018

Apresentação/Introdução

Com o aumento da expetativa de vida dos brasileiros, faz-se necessário que os serviços atuem de forma a contribuir com uma melhor qualidade de vida no processo do envelhecimento. Neste sentido, a ESF, apoiada pelo NASF, tem desenvolvido ações de atenção integral à saúde do idoso desde maio de 2016, baseadas nas orientações do Ministério da Saúde, utilizando o novo modelo de Caderneta de Saúde da P

Objetivos

Promover atendimento ao idoso, com garantia de qualidade na assistência, através de equipe multiprofissional que tem por base a escuta qualificada aliada a utilização de instrumentos reconhecidos e validados para avaliar de forma integral a saúde.

Metodologia

Ocorrem nos turnos da manhã e tarde, na Unidade Móvel de Saúde e espaços comunitários, contando com equipe multiprofissional. 1º) O acolhimento dos idosos é feito pelo ACS. 2º) Consulta odontológica, para avaliação da sua saúde bucal 3º) Consulta de enfermagem, verificação dos sinais e Avaliação Multidimensional Rápida da Pessoa Idosa, investigação de quedas e fraturas, identificação de dor crônica, situação vacinal 4º) Nutricionista, dados antropométricos, avaliação nutricional e da massa muscular 5°) Psicóloga aplica o Protocolo de identificação do idoso vulnerável (VES-13), e informações sobre o humor e a cognição do idoso.

Resultados

Até o presente momento foram avaliados 66 idosos (7,8%), dentre as patologias previamente diagnosticadas verificou-se incidência de 66% depressão, 56% HAS, 25% DM e 19,69% cardiopatias. Encontrou-se 60,60% de idosos com sobrepeso, 65,15% com alterações na AMRI (como 33,34% déficit visual, 19,69% com déficit cognitivo – passaram pelo mini-exame do estado mental, onde 3,03% apresentaram resultado sugestivo de demência, 10,60% déficit auditivo), 46,96% de idosos com dor crônica, 38% com HAS descompensada 18,18% com indicativo de sarcopenia (maior risco para quedas e fraturas) e 18,18% casos de polifarmácia. 90% dos idosos necessitavam de intervenções odontológicas, 27,27% deles eram edêntulos.

Conclusões

Os idosos mostram-se extremamente satisfeitos, relatando que puderam ser ouvidos e falar sobre as dificuldades enfrentadas, além de serem auxiliados à perceber patologias antes nunca abordados, sendo inseridos no plano de tratamento como sujeitos ativos. As questões de saúde do idoso são bastante complexas, com frequência diferentes sistemas do organismo, além de questões sociais e ambientais necessitando, portanto, de uma abordagem integral.

Palavras-chave