07/05/2025
07/05/2025 10h50
Por Conasems, com informações do Ministério da Saúde.
Nesta terça-feira (06/05), o Conasems participou da abertura da 3ª Oficina Regional sobre Vigilância de Dant - Região Nordeste, em Brasília/DF. Esta é uma qualificação do Ministério da Saúde para a implementação do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis no Brasil, 2021-2030 (Plano de Dant).
Participaram da abertura a assessora técnica do Conasems, Kandice Falcão; a Coordenadora-Geral de Vigilância de Doenças Não Transmissíveis, Geórgia Albuquerque; o oficial técnico representante da OPAS/OMS no Brasil, Victor Pavarino; a diretora do Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis (DAENT/SVSA), Letícia Cardoso e a Coordenadora Geral de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes e Promoção da Cultura de Paz, Naíza Nayla Bandeira de Sá.
Promovido pelo (DAENT), a oficina vai até o dia 8 de maio e conta com apresentações sobre a Vigilância de Dant, Plano de Dant, Caderno de Indicadores do Plano de Dant e painéis de vigilância.
As doenças e agravos não transmissíveis (Dant) são responsáveis por mais da metade das mortes no Brasil. De acordo com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) foram responsáveis por 51,7% dos óbitos em 2022.
“As Dant são um dos grandes desafios da saúde pública. Enfrentá-las exige uma resposta integrada, territorializada e contínua. Nesse cenário, a integração entre a Vigilância em Saúde e a Atenção Básica é fundamental”, afirma Kandice.
Para a assessora, outro ponto crucial é o fortalecimento das ações de promoção da saúde. “Falar de Dant é falar também de prevenção, hábitos de vida, alimentação, saúde mental e ambientes saudáveis. E isso só se concretiza com políticas públicas que façam sentido no território, com diálogo, com escuta e envolvimento da comunidade”, explica.
As principais DCNT incluem doenças cardiovasculares, neoplasias malignas, diabetes e doenças respiratórias crônicas, todas associadas a fatores como acesso a serviços públicos, emprego e condições de vida.
Os agravos não transmissíveis, como violências (homicídios e suicídios), lesões de trânsito e causas acidentais, também têm um impacto significativo na saúde da população, sendo responsáveis por 9,9% dos óbitos totais em 2022, conforme dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM).
Plano de Dant
O Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis no Brasil (2021-2030) visa a prevenção dos fatores de risco e a promoção da saúde, abordando desigualdades e propondo políticas intersetoriais, organização de serviços em rede e governança aprimorada.
Elaborado com o apoio de diversas entidades, o plano é uma diretriz essencial para a saúde, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e às recomendações internacionais. O objetivo é que o plano otimize a implementação de ações e introduza recursos inovadores, promovendo a participação social e uma gestão compartilhada na vigilância em saúde.
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Com informações do Ministério da Saúde