29/07/2025
29/07/2025 17h40
Por Conasems
O Estação SUS desta semana aborda a situação epidemiológica das leishmanioses no Brasil. Neste episódio, o assessor técnico do Conasems, Alessandro Chagas, recebe o coordenador-geral de Vigilância de Zoonoses do Ministério da Saúde, Francisco Edilson, para conversar detalhadamente sobre a doença Leishmaniose. A leishmaniose é uma doença causada por protozoários do gênero Leishmania e transmitida pela picada do mosquito-palha.
Atualmente, o Brasil apresenta dois tipos de Leishmanioses: a tegumentar e a visceral. Cada uma delas é transmitida por um protozoário diferente. Além disso, a tegumentar tem circulação maior em ambientes rurais, não é letal e está relacionada ao surgimento de lesões na pele ou mucosa. Já a visceral é mais grave e, se não tratada adequadamente, pode ser letal, pois acomete fígado, baço e medula óssea.
Durante o videocast, Francisco explica que, para combater a forma mais grave da leishmaniose em animais no tipo visceral, foram distribuídas a cães coleiras impregnadas com inseticidas que repelem o inseto transmissor da doença nos municípios com mais casos. “A gente tem setenta e sete municípios que incorporaram as coleiras porque são prioritários e eles são monitorados de perto. Isso reduz a prevalência de transmissão entre os cães e, consequentemente, entre os seres humanos", ressalta o coordenador do Ministério da Saúde.
Confira o novo episódio do Estação SUS sobre “Situação Epidemiológica das Leishmanioses no Brasil” nesta quarta-feira, (30/07), às 15h30, em todos os canais do Conasems.
O Estação SUS é uma produção do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde para informar e esclarecer dúvidas de gestores e técnicos da saúde sobre boas práticas no SUS. O videocast é conduzido pelos próprios integrantes técnicos do Conselho.
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