12/11/2025
12/11/2025 17h01
Por Maria Luíza Diniz - Conasems, com informações da Folha de S. Paulo

Na última terça-feira (11/11) a presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Pará (Cosems-PA), Jucineide Barbosa, representou o Conasems no Seminário Sistema de Saúde nas Mudanças Climáticas: Clima, Doenças e Vigilância em Saúde, promovido pelo jornal Folha de S. Paulo, na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), realizada em Belém (PA).
Na ocasião, a presidente do Cosems-PA falou sobre os impactos observados pelas mudanças climáticas na região amazônica. “Quando a gente avalia a questão dos municípios da Amazônia Legal, tivemos situações muito delicadas de seca em algumas regiões e paralelamente 42 casos de febre amarela na região, sendo 7 ocasionando óbitos. É essencial o trabalho de conscientização e capacitação desenvolvido pelo Conasems para conter esses tipos de surtos. Para que o gestor possa acessar de forma ágil. Isso traz um apoio para essas equipes enfrentarem intercorrências”, explicou a gestora.

O painel foi dedicado a discutir a relação entre mudanças climáticas e o perfil de doenças no Brasil, com foco em doenças negligenciadas e respiratórias. Na ocasião foi debatida a resposta do SUS frente a esses impactos e a importância de iniciativas de vigilância para fortalecer políticas públicas foram alguns dos temas a serem debatidos.
Também participaram da mesa Juliana Opípari, diretora do Instituto BP da Beneficiência Portuguesa de São Paulo, Maria Carolina Gomes, diretora-executiva de pessoas, sustentabilidade e responsabilidade social do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Mariângela Batista Galvão Simão, secretária de vigilância em saúde e ambiente do Ministério da Saúde.
Em comparação a 2024, conseguimos ver uma melhora com o aumento da conscientização que ocorreram no último ano. Quando fazíamos uma avaliação há 20 anos atrás já se previa isso, mas não parecia que a conta chegaria para nós. Porém qualquer política que não dá certo, o impacto acaba na saúde. É na qualidade de vida das pessoas. Quando falamos de amazônia, temos regiões muito diferentes entre si.
Assista ao vídeo completo da atividade: