A Secretaria Municipal de Saúde de Presidente Prudente (SP), através do Centro de Controle de Zoonoses, anuncia na tarde desta terça-feira os resultados de 51 exames feitos pelo Instituto Adolpho Lutz em amostras de sangue coletadas em cães para detectar possível contaminação pela Leishmaniose Visceral Americana. Existe um resultado positivo que eleva para 14 os casos constatados do ano passado até agora, sendo o sexto autóctone, ou seja da contaminação do animal no próprio município.

O diretor do Centro, o médico veterinário Célio Nereu Soares, conta que trata-se de uma cachorra vira-lata de quatro anos de idade que no último ano acompanhou seus donos em dois bairros. Primeiro, na zona norte, onde moravam. Depois, num bairro da zona oeste. ´´Inicialmente, houve a triagem numa clínica e foi feito exame em laboratório particular com resultado positivo e agora confirmado oficialmente pelo Adolpho Lutz”, diz Nereu e anuncia a eutanásia do animal na própria clínica.

A cada novo caso é intensificado o trabalho dos agentes de saúde, com a coleta de sangue dos cães no bairro do animal contaminado, além da orientação aos moradores para que mantenham quintais limpos e eliminem a reprodução do mosquito palha que se dá em locais com materiais em decomposição. O mosquito é o transmissor da doença que também pode atingir humanos e provocar morte.

A localização geográfica dos cães contaminados com a doença é mantida em sigilo, como parte da estratégia do trabalho que segue as normas da Secretaria de Estado da Saúde, do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde (OMS). Com a chegada do verão nesta terça-feira, aumenta-se a preocupação com a maior proliferação do mosquito palha.

Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Presidente Prudente (SP)