24/12/2010
MÃE CURITIBANA: Gestantes visitam maternidade onde terão seus bebês
24/12/2010 00h56 - Atualizada em 24/12/2010 00h56
Por bravvo
Um grupo de gestantes que faz pré-natal na rede municipal de saúde conheceu, essa semana, a maternidade Vítor do Amaral – o hospital onde terão seus bebês e um dos seis que fazem partos para o Sistema Único de Saúde (SUS) em Curitiba. A visita é um dos diferenciais do programa de atenção materno-infantil Mãe Curitibana, da Secretaria Municipal da Saúde, que há 11 anos garante tranquilidade e segurança antes e na hora do nascimento.
“Essa visita, assim como a determinação da maternidade que fará o parto ainda durante a gestação, é uma iniciativa pioneira de Curitiba e um detalhe muito importante do atendimento humanizado que a Prefeitura garante nesse momento tão especial para todas as mulheres e também para os pais”, resume a secretária municipal da Saúde, Eliane Chomatas.
De acordo com o coordenador do programa Mãe Curitibana, Edvin Javier Boza Jimenez, outro mérito da visita à maternidade é o fortalecimento do sentido de responsabilidade da mulher e do pai do futuro bebê com a gravidez. “A visita é um componente importante do programa, pois a regra no Brasil é as mulheres chegarem ao nono mês de gestação sem saber onde terão seus filhos”, observa, referindo-se também às consultas e exames diretamente relacionados à gestação e às oficinas de gestantes com o pai presente, para envolver a figura masculina nesse processo.
Gestantes – As visitantes dessa semana fazem pré-natal nas unidades de saúde Pilarzinho e Tingui, na Regional Boa Vista. Das dez participantes da atividade, cinco levaram maridos, companheiros, filhos e mães para a visita monitorada pela enfermeira Eliete Cristina Calheiros da Silva.
“É uma pena que o meu marido esteja trabalhando porque ele queria vir. A gente desejou muito esse filho. Acho que oportunidades como vir à maternidade, antes do grande dia, ajuda os dois a espantar a insegurança”, comentou a auxiliar administrativo Rosana Franco de Lima dos Santos, e 28 anos. Casada há 4 anos, espera Lucas, seu primeiro filho, para fevereiro.
Roteiro – Durante aproximadamente 2 horas, o grupo percorreu a maternidade a partir do acesso para as gestantes em trabalho de parto ou com algum tipo de intercorrência durante a gravidez, na Rua Maurício Caillet, no Água Verde. “É por aqui que vocês vão entrar quando estiver na hora do parto e se apresentar na recepção”, mostrou Eliete, referindo-se ao acolhimento dispensado às cerca de 300 mulheres que, a cada mês, tem seus bebês no local. Em Curitiba nascem mensalmente 1,3 mil bebês pelo SUS, o que representa cerca de 60% de todos os partos da cidade.
Sala de relaxamento, refeitório, alojamentos conjuntos (enfermarias onde as mães ficam com seus bebês), cartório, sala de parto e jardim interno também foram apresentados aos visitantes, que puderam tirar todas as dúvidas no auditório da maternidade, depois de uma palestra feita pela enfermeira e antes do lanche de encerramento. Entre os aspectos destacados por ela estiveram o incentivo ao parto normal e o aleitamento materno logo após o nascimento. Cerca de 70% os partos o SUS são normais, enquanto a média da cidade cai para 54%.
“É muito diferente a época em que eu tive meus quatro filhos, quando a gente saia de casa sem saber onde ia ganhar. Isso é uma boa, uma tranquilidade”, comparou, admirada, a dona-de-casa e avó de primeira viagem Lúcia Santana de Andrade. Lúcia acompanhava a filha Regiane, de 22 anos, grávida de 3 meses.
Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Curitiba (PR)