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Vigilância em Saúde

11/05/2022

Ministério da Saúde lança Plano Nacional de Eliminação da Malária no Brasil

11/05/2022 15h14 - Atualizada em 11/05/2022 15h14

O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (11) o Plano Nacional de Eliminação da Malária com objetivo de reduzir o número de casos autóctones de malária para menos de 68 mil até 2025, reduzir o número de óbitos para zero até 2030 e eliminar a doença no Brasil até 2035.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), apesar dos avanços na diminuição da morbidade e mortalidade por malária nos últimos anos, em 2020, foram estimados 241 milhões de casos da doença em 85 países, um aumento nos registros se comparado a 2019, quando foram notificados 227 milhões de casos. Em 2020 a doença matou cerca de 627 mil pessoas, um aumento de 12% em relação ao ano de 2019.

No Brasil, cerca de 99,9% das transmissões ocorrem na Região Amazônica, com 33 municípios concentrando 80% do total de casos autóctones (quando a infecção é adquirida dentro do Brasil) em 2021. No mesmo ano, 99% das notificações foram autóctones, um total de 137,8 mil casos.

Malária

A malária é uma doença que pode evoluir para forma grave ou para o óbito se não diagnosticada em tempo oportuno e tratada de forma correta. Por isso, para o enfrentamento da doença serão essenciais o envolvimento de todos e a parceria com estados, municípios, Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs), profissionais de saúde e sociedade civil. O plano é alinhado à Estratégia Técnica Global de Malária, objetivos internacionais e às metas pactuadas em outros meios de gestão, como Plano Plurianual (PPA) e PNS (Plano Nacional de Saúde).

A malária é uma doença causada por parasitos do gênero Plasmodium, transmitidos pela picada da fêmea infectada do mosquito do gênero Anopheles. Existem quatro espécies de Plasmodium que podem causar a malária humana (P. falciparum, P. vivax, P. malariae e P. ovale), dos quais o P. falciparum e o P. vivax são os mais prevalentes no Brasil, sendo o P. falciparum o maior responsável por casos graves de malária.

Com informações do Ministério da Saúde