06/01/2011
Maringá e Londrina fazem primeiras captações de órgãos por novo sistema
06/01/2011 12h44 - Atualizada em 06/01/2011 12h44
Por bravvo
Após ser confirmada a morte encefálica, os familiares autorizaram a doação dos órgãos. Foram retirados os rins e enviados para a Santa Casa, em Curitiba. O fígado também foi retirado, mas acabou sendo descartado por estar impróprio para o transplante.
Hoje, acredita-se que apenas um em quatro possíveis doações se converte em transplante de órgãos no Estado. Com a implantação das OPOs espera-se que esse número aumente. “Para isso, contamos também com a solidariedade de todos para que vejam na doação de órgãos uma maneira de manterem seus entes queridos vivos de alguma forma”, afirma o secretario da Estado da Saúde, Carlos Moreira Junior.
A coordenadora da OPO de Maringá, Cristina Yuri França, relatou que assim que a morte cerebral foi confirmada, imediatamente os familiares foram abordados e posteriormente, após concordância dos familiares, a Central de Transplantes foi notificada.
LONDRINA – A OPO de Londrina realizou nesta quarta-feira (29) a primeira captação de órgãos para transplante. O doador de 23 anos estava internado na UTI em Cornélio Procópio desde o último domingo (26) com traumatismo craniano. Foi autorizada pelos familiares a doação dos múltiplos órgãos. O Fígado irá para Porto Alegre, o coração encaminhado para Londrina e os rins aguardarão a realização de exames de compatibilidade para ser definido para onde irão.
OPOs – No dia 13 deste mês, dia do aniversário de 15 anos da Central de Transplantes, o Governo implantou seis Organizações de Procura de Órgãos (OPOs). Elas estão sendo instaladas em Curitiba – no Hospital do Trabalhador, na Região Metropolitana – no Hospital Angelina Caron, que fica em Campina Grande do Sul, no Hospital Regional de Ponta Grossa e nas Regionais de Saúde de Maringá, Cascavel e Londrina.
Desde a inauguração das organizações, há 15 dias atrás, quatro retirada de múltiplos órgãos foram realizadas pelas unidades. A primeira foi o Hospital do Trabalhador, em Curitiba, seguida pela de Cascavel. Agora Maringá e Londrina também realizaram seus primeiros procedimentos.
Desde que a Central de Transplantes foi criada, em 1995, já foram realizados mais de 22 mil transplantes de órgãos e tecidos. Somente em 2010, foram realizados mais de mil transplantes. Atualmente cerca de três mil pessoas esperam na fila por um órgão.
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde do Estado do Paraná