Nesta quarta-feira (24/05) o Banco Mundial realizou um evento que contou com a participação do Conasems e de outras entidades ligadas ao Sistema Único de Saúde para discutir “Prioridades para um SUS mais resiliente”. 

O evento incluiu o lançamento do relatório “O Panorama da Saúde: América Latina e Caribe 2023”, e teve como objetivo proporcionar um espaço para diálogo intergovernamental e com instituições brasileiras parceiras. Além dos temas do relatório, foram discutidos aprendizados, experiências e boas práticas das instituições brasileiras durante a pandemia. 

Para ler na íntegra o relatório, clique aqui.

No primeiro painel do evento, foram apresentados alguns dados relativos ao relatório produzido pelo Banco Mundial em parceria com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O documento está dividido em dois capítulos temáticos com implicações para a resiliência dos sistemas de saúde como: impacto da pandemia; mudança climática e saúde. Além disso, há sete capítulos que tratam de assuntos como: recursos; gastos e financiamento da saúde; qualidade da atenção à saúde e força de trabalho. 

Um dos dados mais expressivos do relatório aponta que a região da América Latina e do Caribe foi a mais impactada globalmente pela pandemia em 2020-2021. O excesso de mortalidade na América Latina e no Caribe foi 1,5 vezes maior do que nos outros países que fazem parte da OCDE. 

A secretária municipal de Senador Canedo-GO, Verônica Savatin, estava representando o Conasems e foi uma das painelistas do evento participando do debate sobre as “Resposta e Recuperação pós-pandemia: prioridades para a reconstrução considerando os princípios do SUS”. 

Em sua fala, Verônica destacou que o Conasems vem ressaltando a importância da integração dos sistemas de informação e a unificação dos dados porque isso permitirá que os gestores tenham acesso mais rápido à informações úteis para a tomada de decisões em situações de emergência, como foi o caso da pandemia de Covid-19. 

“No que remete a regionalização destacamos a importância de se discutir e planejar considerando as características de cada território, na perspectiva de um planejamento participativo e que seja considerado os custos de saúde de cada localidade, precisamos de maneira urgente discutir uma política de custos em saúde,  não sabemos os valores dos serviços nas diferentes localidades”, destacou Verônica durante o debate. 



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