10/01/2011
Aumenta acesso da população a preservativos em Roraima
10/01/2011 21h52 - Atualizada em 10/01/2011 21h52
Por bravvo
Os 15 municípios do Estado estão desde o início de janeiro de 2010, recebendo quantidades maiores de preservativos. O aumento na procura só foi possível devido a uma nota técnica do Ministério da Saúde (MS), que recomenda que às Secretarias Estaduais de Saúde adotem medidas de descentralização na distribuição do material para as Capitais e Distrito Federal.
As cotas de preservativos disponibilizadas para municípios e entidades de Roraima em 2009 foram 581 caixas e 720 caixas para Boa Vista. Já em 2010, os números foram para 1.015 caixas. Boa Vista, que concentra a maior população do Estado, passou a receber direto do Ministério da Saúde.
A intenção da medida estabelecida pelo MS, é facilitar a entrega dos preservativos masculinos e femininos a quem procurar pelo insumo nos centros de saúde e hospitais públicos. Com isso, a população pode ter um acesso mais livre ao produto sem ter que esbarrar na burocracia. As sugestões fizeram parte de nota técnica publicada em janeiro e vão desde a desvinculação da necessidade de prescrição médica para a entrega dos preservativos, evitando com que a pessoa apresente carteira de identidade, entrevista e obrigatoriedade de participação em palestras ou reuniões.
De acordo com a técnica do Núcleo DST/AIDS da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), Valdirene de Oliveira, os preservativos sempre estiveram disponíveis para a população ter acesso. ” O que o Núcleo está fazendo é melhorando a qualidade dos serviços, aumentando o quantitativo que é necessário, e desburocratizando o acesso do usuário ao meterial ” enfatizou. A técnica do Núcleo Valdirene acrescenta ainda que o intuito da desburocratização é não deixar a pessoa inibida na hora de pegar o material, estimulando-a ao uso do preservativo.
O Ministério da Saúde orienta também as Secretarias Estaduais e cada Município, através dos seus profissionais que conheça o público usuário do insumo, ou seja, por meio do preenchimento de uma planilha no momento em que a pessoa pegará a camisinha, sendo que ela não será intrevistada e sim, será orientada quanto ao uso correto do material, se tem ou não conhecimento das doenças sexulmente transmissíveis e Aids, e o número de camisinhas que a pessoa adquiri. A partir dai, é que se tem uma ideia quem são essas pessoas usuárias e só assim é informado ao MS.
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde de Roraima.