11/10/2024
11/10/2024 15h58
Por Lívia Palmieri - assessoria de comunicação do Conasems
Projetos cada vez mais abrangentes e estruturantes. Essa é a expectativa de estados e municípios para o próximo triênio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). A avaliação foi feita pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) durante o encerramento do 1º Seminário Anual de Avaliação de Projetos da iniciativa, nessa quinta-feira (10/10), em Brasília/DF.
Segundo o coordenador de Desenvolvimento Institucional do Conasems, Nilo Bretas, estados e municípios apontam para a necessidade de diretrizes e prioridades para os projetos desde que passaram a participar do Programa. “É isso que dá impacto, que dá resultado. É como a gente consegue, efetivamente, melhorar o desempenho dos projetos”, afirma.
Bretas também comentou sobre o desafio de implementar programas abrangentes. O Brasil é um país de dimensões continentais, com 5.570 municípios, mas um processo permanente de escuta pode ser uma solução para essa questão.
“Fazer essa concertação das necessidades diversas e prioridades é um processo complexo. Com o apoio do Proadi, tem sido muito rico vivenciar esse processo que, na prática, é quase como apoiar o SUS que a gente tanto lutou pela existência, pelo desenvolvimento e pela evolução ao longo do tempo”, complementa.
Para o coordenador de Desenvolvimento Institucional do Conass, René José Moreira dos Santos, o Proadi-SUS pode, no próximo triênio, “dar mais saltos de qualidade”, inclusive com um número menor de projetos do que os atuais 169.
“Podemos potencializar o Proadi com menos projetos e com projetos mais abrangentes e estruturantes, que se somem a alinhamentos estratégicos e que sejam capazes de se disseminar no país como um todo”, pontua.
Ele destaca, ainda, que os integrantes do Programa têm condições de estabelecer uma dinâmica interna para avaliar projetos comuns e transformá-los em estruturantes. Ainda conforme o coordenador do Conass, a expertise dos hospitais de excelência precisa ser transferida de forma institucionalizada para o SUS.
“É nesse sentido que a gente tem que ver o Proadi: uma janela de oportunidade para que a gente traga para dentro do SUS conhecimento, dissemine, potencialize dentro dos grupos técnicos e, a partir daí, com seus próprios pés, a gestão possa caminhar, executando aquelas ações que foram designadas”, diz.
Também participaram do painel de encerramento o coordenador-geral de Programas de Programas de Desenvolvimento em Saúde do Ministério da Saúde, Danilo Campos da Luz e Silva; o diretor de Cooperações Técnicas e Desenvolvimento da Saúde do Ministério da Saúde, Pedro Ivo Sebba Ramalho; e o diretor-superintendente do Instituto Israelita de Responsabilidade Social, Guilherme Schettino.